sexta-feira, abril 29, 2011



Gosto de estar sozinha
E ao contrário do que muitos pensam
Não existe nada de ruim nisso.
O que existe são pessoas
Que passam a vida inteira temendo a solidão.
Quando na realidade o que elas não conseguem
É encarar a própria face diante do espelho.
Enxergar suas falhas
E se deparar cara a cara
Com a realidade em que vivem.
Eu não tenho medo
De perceber meus erros.
Temo sim, continuar a cometê-los.
Temo não me dar a chance de identificá-los
E corrigi-los a tempo.
Prefiro ouvir meus pensamentos,
Pedir conselhos à minha própria consciência.
Que não trairá a minha natureza,
Que não ferirá minha personalidade.
Gosto de pensar na vida,
Nas coisas que ela me trouxe.
E traçar novos rumos,
Novos objetivos.
Mas acima de tudo
Gosto de fazer “faxina”,
De por ordem na bagunça
Que as pessoas sempre deixam
Ao entrar e sair da nossa vida.
Nem sempre ficam coisas boas
E é preciso jogá-las fora muito depressa
Antes que contaminem todo resto.
E no fim de tudo só restará o que foi bom,
O que valeu a pena.
Para que a saudade que tomará o seu lugar
Seja ao menos agradável.

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