quinta-feira, dezembro 30, 2010

Tanta Saudade, vovó!



Sinto falta daquele abraço apertado,
Dos seus beijos demorados,
De ouvir sua voz,
Do seu cheiro,
Da sua gargalhada,
E daquele sorrizinho que a senhora nos lançava
Quando fazia nossas vontades sem que ninguém percebesse.
Do seu dom de sempre descobrir o que passava lá no fundo do meu coração.
Nunca havia parado pra imaginar a minha vida sem a senhora,
Sempre achei que iria tê-la por muitos e muitos anos.
Sonhava em fazer a senhora ter orgulho de mim,
Não tive tempo.
Queria ter dado aos meus filhos a melhor “bisa” desse mundo
E ver eles correndo pra senhora lhe pedindo presentes.
Queria que nossa despedida jamais tivesse acontencido.
Pois eu ainda não aprendi a viver sem seu olhar,
Ainda não me acostumei a chegar em sua casa e não lhe ver,
Não aprendi a conviver com a saudade.

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